Meu Amor,
O que fizeste aos delírios de ternura ?
Onde sopra a brisa do teu doce encanto?
A cada dia sangra a minha alma
No veneno das tuas amarras de loucura…
Onde está a tua doce presença?
Lavras no meu peito uma ferida que não tem fim.
Percebo o ódio no teu olhar,
Mas quero que me enganes com a tua verdade
Em que o amor pode fazer par com a amargura
Na perdição do cansaço e da desventura…
Procuro em ti aquela parte que quer viver,
Procuro o sorriso inocente e leve
De quem quer brincar com a vida,
Procuro a liberdade que me aprisiona no teu Ser…
A verdade é que escondes nos teus castigos um pedaço de céu,
Céu que ainda existe em ti…
É por ti, por esse pedaço de vida
Que ainda te quero resgatar da lama onde te enredas,
Consomes a minha Luz no negrume do teu sofrimento…
Não tenho medo dessa ferida,
Esse teu pedaço de Luz é maior que a sombra que te possui…
Simplesmente Acredito…
Se olhares profundamente em mim,
Se tu sentires o quanto eu acredito, tu também irás recordar-te
Que essa Luz pode ser grande e é seguro abraçá-la.
Arrisquei mergulhar em ti porque confio nesse pedaço de Céu
Que hoje venho revelar-te…
Dedico este poema a todos aqueles que escolhem enxergar para além das ilusões das sombras e acreditam no pedaço de Céu que existe em cada Coração, em cada Ser…
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